e BRUUMM!!
Ele viu tudo em cãmara lenta, como se o caos tivesse a capacidade de controlar o tempo. Começou no centro, e a parede desfez-se em peças de um jogo imaginário.
Foi mesmo a tempo que ele levantou a mesa, que criou uma barreira entre o caos e os seus seres.
Pareceram horas, passaram-se segundos. Não por causa do caos, mas sim por a ter nos braços, por estar tão perto dela como nunca tinha estado. Naquele instante só ela existia. A explosão, os gritos, o caos, tudo tinha desaparecido. Nada era tão real como ela e o canto onde os dois se agachavam e se protegiam.
E, tão rápido como tudo começou, tudo acabou. Os gritos voltaram, a destruição voltou, o caos voltou. E ela continuava real. Não tão real como o resto do mundo, mas sim, talvez, como um sonho.
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