quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Conexão

"Amo-te rapariga!!!" pensou. Chegou-se ao pé dela. Brincou com ela. Sorriu. "Como é possível que não o vejas?!". Juntou-se aos amigos. Os poucos metros que os separavam pareciam quilómetros. Mas de certa forma sentia-a muito perto. Sentia que estava preso a ela e que por muito que se afastasse não se conseguia libertar.
Na verdade até gostava. Adorava estar preso a ela. Ela era, gira, inteligente e divertida. Quem é que não gostaria de estar preso a uma rapariga assim, ainda que psicologicamente?
No entanto uma atracção, aparentemente espetacular, causava, por vezes, muita dor, mas não a trocava por nada.
Viu um colega meter-se com ela. Sentiu uma pontada de ciúmes. Tentou reprimi-la. Ela, ao contrário dele, não estava preso a ninguém.

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