quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estrelas

Deitou-se.
No conforto da sua cama, o branco leitoso do tecto transformou-se lentamente num céu estrelado. Via o sorriso dela em cada estrela. Não a conseguia tirar da sua mente. Porque que seria?
O céu estava agora mais estrelado do que alguma vez o vira. No seu quarto, nos recônditos da sua mente, não existia poluição luminosa. Podia ver as estrelas como nunca ninguém as vira.
Será que ela pensava nele? Não. Ela parecia nem saber que ele existia.
Apreciou as estrelas mais um pouco. Porque seria que se importava tanto com ela?
O telemovel vibrou ao receber uma mensagem. Seria ela?
As estrelas dispersaram. Não era ela.

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